O Espírito Santo: Suas obras
e seus dons – Parte I
Por Rev. Robson Marinho
A PNEUMATOLOGIA
Do grego Pneuma (vento, ar, fôlego) e Logos (estudo, ciência, saber) é a doutrina a respeito do Espirito Santo.
Veja abaixo um pequeno resumo orientativo.
DEFINIÇÃO DE ACORDO COM CFW[1]
O Espírito Santo: O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade, procedente do Pai e do Filho, da mesma substância e igual em poder e glória, e deve-se crer nele, amá-Lo, obedecê-Lo e adorá-Lo, juntamente com o Pai e o Filho, por todos os séculos.
Mt.3:16-17; Mt.28:19; II Cor. 13:13; Jo.15:26 e 16:13,14 e 17:24.
A trindade:
Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; estas três pessoas são um só Deus verdadeiro e eterno, da mesma substância, iguais em poder e glória, embora distintas pelas suas propriedades pessoais.
Mat. 3:16-17, e 28:19; 11 Cor. 13:14; João 10:30.
Quais são as propriedades pessoais das três pessoas da Divindade?
O Pai gerou o Filho, o Filho foi gerado pelo Pai, e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, desde toda à eternidade.
Heb. 1:5-6; João 1:14 e 15:26; Gal. 4:6
Donde se infere que o Filho e o Espírito Santo são Deus, iguais ao Pai?
As Escrituras revelam que o Filho e o Espírito Santo são Deus igualmente com o Pai, atribuindo-lhes os mesmos nomes, atributos, obras e culto que só a Deus pertence.
Jer. 23:6; Isa. 6:3, 5, 8; João 12:41; At. 28:25; 1 João 5:20; Sal. 45:6; At. 5:3-4; João 1:1; Isa. 9:6; João 2:24-25; 1 Cor. 2:10-11; Col. 1:16; Gen. 1:2; Mat. 28:19; 11 Cor. 13:14
DUAS HERESIAS E A REFUTAÇÃO
- Modalismo[2]:
Também conhecido como Sabelianismo, originado do Bispo Sabélio – Século III, ensinava a respeito de que Deus em sua unicidade se manifestou em carne e não em três pessoas distintas. A unicidade divina era manifesta em “modus” distintos. O exemplo errado mais usado nisto é o funcionalismo tripartido da Deidade, ora representado por um ou outro. Erroneamente, para explicar a trindade, sob influência da filosofia modal, usa-se os estados físicos da água (vapor, liquida e sólida). Tudo é água, mas em “modus” distintos.
- Arianismo[3]:
A controvérsia sobre a divindade do Espírito esteve inserida entre grandes debates teológicos dos primeiros séculos. Das tensões teológicas estão com certeza a questão Cristológica, suscitada por Ário. Num contexto político-religioso se encontra a controvérsia sobre a Divindade do Espírito Santo que chegaria ao seu ápice em 381, com o evento do segundo Concílio, em Constantinopla. O Arianismo, que preconizava a subordinação (hierarquização) do Espírito ao Filho e do Filho ao Pai, foi combatido por Gregório de Nissa († 395) e Gregório de Nazianzo. Gregório de Nissa deixava evidente e manifestava a Divindade do Espírito de forma clara.
Atualmente, quem usa desta base de pensamento em sua religião são os Testemunhas de Jeová.
- A refutação
O concilio de Niceia-Constantinopla (381 d.C) foi o responsável por refutar estas correntes de pensamentos provando-as biblicamente. Revisaram o credo que posteriormente foi base das confissões reformadas.
[Creio][4] no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele falou pelos profetas.
O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO – AT[5]
Dizer que o AT não contém nenhuma doutrina do Espírito como uma pessoa distinta, não implica que o Espírito no AT seja uma força vaga e impessoal. O Espírito é o Espírito de Deus, e porque o Deus de Israel é um Deus pessoal, seu Espírito é investido com qualidades pessoais e envolvido nos atos pessoais. Como a energia viva de um Deus pessoal, o Espírito envolve, governa, orienta, vivifica e move. “Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua face?” perguntou o salmista (Sl 139.7), sugerindo que onde o Espírito de Deus está, ali ele está presente pessoalmente. O Espírito Santo de Deus foi afligido pela rebelião de Israel (Is 63.10). O Espírito Santo estava nos profetas e também atuando no coração daqueles que criam nas palavras dos profetas.
RUACH – A palavra no AT usada principalmente para designar o Espírito de Deus é ruach (חור).. Ruach refere-se à atmosfera, especialmente ao vento, que é um poder invisível, irresistível, algumas vezes benigno e benéfico, outras vezes furioso e destruidor (Gn 8.1; Êx 10.13,19; 14.21; Nm 11.31; etc.). Por analogia, a palavra era aplicada ao fôlego do homem, e visto que a respiração humana é, ao mesmo tempo, a evidência da vitalidade animal e o veículo do pensamento e paixão, a palavra significa tanto o princípio da vida, quanto o princípio espiritual distintivo no homem (Gn 6.17; Jó 17.1; Ez 37.6). Os escritores do AT também acreditavam que o homem fora feito à imagem divina, que ele tinha recebido seu fôlego vital de Deus, e, na morte, quando ele respirava pela última vez, dava seu espírito de volta para Deus. Assim Deus é descrito como sendo ou tendo o ruach; como Espírito essencialmente, a fonte daquele fôlego da vida pelo qual todas as criaturas vivas são animadas, e o Doador daquelas qualidades únicas que torna o homem como ele mesmo.
O ESPÍRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO – NT[6]
No NT, o Espirito Santo é mencionado logo no início do nascimento de Jesus e de João Batista, depois no ministério de Jesus, seu batismo, seus ensinamentos e depois o “envio” Dele a todos que creriam pela graça e mediante a fé que Jesus era o filho de Deus, o salvador do mundo.
Mt 1.20; Lc 1.35; Lc 1.67, 2.25-27; Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Mt 3.16; Lc 3.22; Jo 1.32, 33; Mt 4.1; Mt 10.19, 20; Mc 13.11; Lc 12.11, 12; Jo 15.26; Jo 16.7, 13; Jo 20.22; AT 1:8
PARÁCLETO – Numa linguagem personificada, a promessa de Jesus de que quando ele partisse deles (Jo 16.7), o Pai enviaria outro Consolador (Parácleto), o próprio Espírito Santo (Jo 14.16, 28), é uma promessa de acordo com o ensinamento do AT sobre o Espírito. Além disso, visto que ele tinha amizade com seus discípulos como uma pessoa, a implicação é que o Espírito, que deverá tomar seu lugar, também deve ser uma pessoa como ele mesmo. De outra maneira, a promessa do Parácleto ofereceria pouco conforto aos discípulos na contemplação da partida do seu Senhor. Não que eles teriam tido qualquer entendimento claro dessas questões antes do Pentecostes, mas tendo sido introduzido este grande evento revelador, eles foram preparados para o que tinham aprendido da Escritura judaica e do próprio Senhor, para considerar o Espírito não como a presença de Deus simplesmente, muito menos como alguma influência vaga, mas como uma manifestação pessoal de Deus.
ALGUNS NOMES/REFERÊNCIAS DO ESPÍRITO SANTO
- O consolador: João 14.16;
- O Espírito: Ezequiel 1.20; 1 Corínthios 2.10;
- O Espírito da glória: 1 Pedro 4.14;
- O Espírito da graça: Hebreus 10.29;
- O Espírito Santo da promessa: Efésios 1.13-14;
- O Espírito de adoção: Romanos 8.15;
- O Espírito de Cristo: Romanos 8.9;
- O Espírito de Deus: Jó 33.4; 1 Corínthios 3.16);
- O Espírito de Jesus: Atos 16.7;
- O Espírito de Jesus Cristo: Filipenses 1.19-20;
- O Espírito de revelação: Efésios 1.17-18;
- O Espírito de santificação: Romanos 1.4;
- O Espírito de Seu Filho: Gálatas 4.6;
- O Espírito de Súplicas: Zacarias 12.10;
- O Espírito da verdade: João 15.26;
- O Espírito de vida: Romanos 8.2;
- O Espírito do Deus Vivo: 2 Coríntios 3.3;
- O Espírito do Senhor: 2 Samuel 23.2; Atos 8.39;
- O Espírito do Senhor Deus: Isaías 61.1;
- O Espírito eterno: Hebreus 9.14;
- O Espírito Santo: Isaías 63.10; At 1.5.
- O Selo de pertencimento e da promessa que Ele voltaria para nós – Efésios 1:13
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
A CFW cita que o “Espírito Santo[7], o qual o Pai prontamente dá a todos os que Lho pedirem, é o único agente eficaz na aplicação da redenção. Ele convence os homens do pecado, leva-os ao arrependimento, regenera-os pela sua graça e persuade-os e habilita-os a abraçar a Jesus Cristo pela fé. Ele une todos os crentes a Cristo, habita neles como seu Consolador e Santificador, dá-lhes o espírito de adoção e de oração, e cumpre neles todos os graciosos ofícios pelos quais eles são santificados e selados até o dia da redenção”
Em outras palavras, Louis Berkhoff[8] argui que o Espírito Santo é o responsável por todos os processos da salvação. Eles são conhecidos como Ordo Salutis. – A ordem da salvação. São elas: Chamado Eficaz, Regeneração, Conversão (incluindo Fé e Arrependimento), Justificação, Santificação, Perseverança (Salvos de forma que não caímos de Sua graça) e Glorificação.
Chamado Eficaz[9]:
A Chamada Eficaz atinge somente os eleitos! É um ato especial do Espírito Santo. O papel do Santo Espírito de Deus é melhor explicado nessas palavras: “aprouve Ele [Deus], no tempo por Ele determinado e aceito, chamar eficazmente, por Sua Palavra e por Seu Espírito, daquele estado de pecado e de morte, em que estão por natureza, à graça e salvação por meio de Jesus Cristo; iluminando suas mentes espiritual e salvificamente para entenderem as coisas de Deus; removendo seus corações de pedra e dando-lhes um coração de carne; renovando sua vontade e, por Seu infinito poder, determinando-lhes o que é bom, e eficazmente atraindo-os a Jesus Cristo; mas de tal forma que eles vêm livremente, sendo para isso dispostos por Sua graça.”. Leia atentamente: 2Ts 2.13,14.
Regeneração:
John Owen cita que o grande trabalho do Espírito Santo é a obra de regeneração (Jo.3:3-6). A regeneração ocorre, de acordo com ele, por meio “da água e do Espírito”. O Espírito Santo faz a obra de regeneração na alma do homem, da qual a água é o sinal exterior. Este símbolo externo é um solene compromisso e selo do pacto que até então lhes vinha sendo anunciado por João Batista. A água pode também significar o próprio Espírito Santo[10]
É sempre importante lembrar que toda a Trindade está envolvida nesta obra de regeneração. Ela se origina na bondade e no amor de Deus como Pai (Jo.3:16; Ef.1:3-6), da Sua vontade, propósito e conselho. É uma obra do Seu amor e graça. Jesus Cristo nosso Salvador a adquiriu para pecadores (Ef. 1:6). Mas o verdadeiro “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” nas nossas almas é obra do Espírito Santo (Tt.3:4-6).
Ademais, Owen, em sua obra[11] defende que a ‘Regeneração não produz experiências subjetiva (transcendentais)’ e nada tem a ver com enlevos extraordinários, êxtases, ouvir vozes celestiais ou com qualquer outra coisa do tipo. Quando o Espírito Santo faz a Sua obra de regeneração nos corações dos homens, Ele não vem sobre eles com grandes e poderosos sentimentos e emoções aos quais não podem resistir. Ele não se apodera dos homens como os maus espíritos se apossam das suas vitimas. Toda a Sua obra pode ser racionalmente compreendida e explicada por todo aquele que crê na Escritura e recebeu o Espírito da verdade que o mundo não pode receber. Jesus disse a Nicodemus: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai”, assim é com a obra de regeneração do Espírito Santo.
Conversão (Fé e arrependimento):
Entrelaçada na obra de graça está a atividade despercebida do Espírito conforme ele nos convence de que as Escrituras – nossa fonte última para conhecer a Cristo – são a Palavra de Deus, que aponta que Ele é o único e suficiente Salvador.
Vir a esta convicção também parece simples e fácil. Mas quando examinado de perto, revela uma complexidade similar da maravilhosa atividade divina. Esse convencimento surge porque o Pai o mandou, porque Jesus dá evidência de quem ele é, e porque o Espírito abre nossos olhos cegos para reconhecê-lo. Como com Pedro, nossa convicção não é uma questão de carne e sangue (Mateus 16.16-17); como Maria no jardim, nós podemos não reconhecer à primeira vista quem Jesus realmente é (João 20.14); como os discípulos no caminho de Emaús, nossos olhos precisam ser abertos (Lucas 24.31)[12].
Quanto ao arrependimento, Joel Beeke[13] afirma que é o Espírito que trabalha o verdadeiro arrependimento em lamentarmos, confessarmos, abandonarmos o pecado e clamarmos por misericórdia.
Na tradição reformada é possível compreender o efeito subjetivo e objetivo do arrependimento conduzido pelo Espirito Santo e não apenas pela moral.
“O Espiríto Santo convence os homens do pecado, leva-os ao arrependimento, que é uma graça salvadora pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento do seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência.”[14]
Justificação:
Deus, na eternidade, decretou justificar todos os eleitos e Cristo, no cumprimento do tempo, morreu pelos pecados deles e ressuscitou para a justificação deles; contudo eles não são justificados enquanto o Espírito Santo, no tempo próprio, não lhes aplica de fato os méritos de Cristo. (Gal. 3:8; I Ped. 1:2, 19-20; Gal. 4:4; I Tim. 2:6; Rom. 4:25)[15]
Como justificados, quitados ante a lei penal, nós nos tornamos adotados por Deus. A adoção se dá, uma vez justos em Cristo, por intermédio do Espírito Santo que vive nos eleitos de Deus. Gálatas 4:4-6 diz que “quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: “Aba, Pai”.
Neste sentido, não é possível obter o efeito da Justificação sem que o Espírito o faça e traga seus efeitos sobre o povo de Deus. Como citam as Escrituras Sagradas: – “Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.” (1 Cor 6:11)
Santificação:
A Bíblia se refere a nós como “os santos”. No entanto, visto que a santidade não se encontra em nós, temos de nos tornar santo. É o Espírito Santo quem opera para nos tornar santos, para nos conformar com a imagem de Cristo. Como a Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo não é mais do que Pai e o Filho, muito embora não falemos do Pai Santo e do Filho Santo e do Espírito Santo. O Espírito de Deus é chamado de Espírito Santo não tanto por causa da sua pessoa (a qual de fato é santa), mas por causa de sua obra de nos fazer santos[16] (Jo 15.26; 2 Co 3.17,18; Gl 4.6; Fp 2.12,13; 1 Pe 1.15,16)
Esta é a obra especial do Espírito Santo: nos fazer santos. Ele nos consagra. O Espírito Santo cumpre a função de santificação. Ser santificado significa ser feito santo, ou justo. A santificação é um processo que começa no momento em que nos tornamos cristãos. Esse processo continua até a morte, quanto finalmente o crente torna-se total e eternamente justo.
João Calvino citou certa vez: “A santidade não é um mérito pelo qual nós alcançamos comunhão com Deus, mas um presente de Cristo, que nos capacita para nos inclinarmos a Ele e O seguirmos”. Em outras palavras, não possuímos a santidade, nós zelamos (trabalhamos) por ela.
A fé reformada é distintiva em sua ênfase sobre a obra exclusiva do Espírito Santo na regeneração. Nós não cooperamos com o Espírito no Novo Nascimento. Rejeitamos totalmente qualquer noção de esforço cooperativo na regeneração do crente. A santificação, entretanto, é outro assunto. Nossa santificação é uma obra conjunta, de cooperação. Temos de trabalhar junto com o Espírito Santo para crescermos em santificação. (Fp 2.12,13)
Perseverança dos Santos:
A garantia que temos de que os verdadeiros crentes perseverarão até o fim é o selo do Espírito Santo. Sim! Uma vez salvo, salvo para sempre.[17] Não que o Espírito Santo coloque um selo naqueles que creem em Jesus, mas que ele mesmo passa a habitar no crente e passa a ser o seu selo. O selo tem por objetivo garantir a inviolabilidade e assegurar que a mercadoria ou a carta chegará no seu destino. Assim, o Espírito Santo em nós (Jo. 14:16-17; Ef. 1:13-14; 4:30; 1 Jo. 3:9).
O selo confirma a aliança e torna certo seu cumprimento pelas duas partes unidas pelo contrato. Cristo concluiu a aliança que nos é ratificada pelo selo de seu Espírito.
Imaginar que o Espírito possa começar uma obra eficaz e depois abandoná-la seria comprometer sua soberania e sabedoria. Se isso fosse verdade, onde estaria a fidelidade de Deus às suas promessas, recebidas por aqueles que entram na aliança pela fé em Cristo? O Espírito implanta nos crentes verdadeiros o princípio da vida eterna (1 Jo 3.9; 1 Pe 1.23).
A comunhão, que faz o crente participante da vida de Cristo, é o elo entre o selo do Espírito e sua intercessão pelos seus. Cristo como intercessor é paraclesis; o Espírito é o Parácleto dado. A oração é louvor e, o que é mais importante, concretiza o caráter efetivo e real da salvação. Ela é o instrumento da perseverança. Cristo intercede pelos seus filhos, mas opera também pelo Espírito que está neles.
Por fim, a atuação do Espirito Santo jamais é vencida pelo negacionismo cético humano, pois o ser criado nunca é mais forte que o Criador, ainda que sob uma pseudo-promessa luceferiana.