QUEM É O NOSSO INIMIGO?
• Satanás e seus demônios.
Calvino acentuava o fato de que Satanás está debaixo do controle divino, e de que, embora seja às vezes instrumento de Deus, só pode agir dentro de limites prescritos.
Sua origem
De acordo com Louis Berkhof, além dos anjos bons, há também os maus, cujo prazer esta em opor-se a Deus e combater Sua obra. Se bem que são criaturas de Deus, não foram criados como anjos maus. Deus viu tudo que tinha criado, e estava muito bom, Gn 1.31. Há duas passagens da Escritura que implicam claramente que alguns anjos não mantiveram a sua condição original, mas caíram do estado em que tinham sido criados, 2 Pe 2.4; Jd 6. O pecado específico desses anjos não foi revelado, mas geralmente se pensa que consiste em se exaltarem contra Deus e aspirarem à autoridade suprema. Se esta ambição desempenhou papel importante na vida de Satanás e o levou à queda, isso explica de vez por que ele tentou o homem nesse ponto particular.
Além disso, com essa interpretação teríamos que admitir uma queda dupla no mundo angélico- primeiro a queda de Satanás e, depois, consideravelmente mais tarde, a que resultou no exército de demônios que agora presta serviço a Satanás. É muito mais provável que Satanás tenha arrastado os outros logo consigo, em sua queda.
Seu chefe
Satanás aparece na Escritura como o reconhecido chefe dos anjos decaídos. Ao que parece, ele era originariamente um dos poderosos príncipes do mundo angélico, e veio a ser o líder dos que se revoltaram contra Deus e caíram. O nome “Satanás” revela-o como “o Adversário”, não do homem em primeiro lugar, mas de Deus. Ele investe contra Adão como o coroa da produção de Deus, forja a destruição, razão pela qual é chamado Apoliom (destruidor), Ap 9.11, e ataca Jesus, quando Ele empreende a obra de restauração. Depois da entrada do pecado no mundo, ele se tornou Diabolos (Acusador), acusando continuadamente o povo de Deus, Ap 12.10.
Ele é apresentado na Escritura como o originador do pecado, Gn 3.1,4; Jo 8.44; 2 Co 11.3; 1 Jo 3.8; Ap 12.9; 20.2, 10, e aparece como o reconhecido chefe dos que caíram, Mt 25.41; 9.34; Ef 2.2. Ele continua sendo o líder das hostes angelicais que arrastou consigo em sua queda, e as emprega numa desesperada resistência a Cristo e ao Seu reino. É também chamado repetidamente “príncipe deste mundo” (não “do mundo”*), Jo 12.31; 14.30; 16.11, e até mesmo “Deus deste século”, 2 Co 4.4. Não significa que ele detém o controle do mundo, pois Deus é que o detém, e Ele deu toda a autoridade a Cristo, mas o sentido é que Satanás tem sob controle este mundo mau, o mundo naquilo em que está separado de Deus. Isso está claramente indicado em Ef 2.2, onde ele é chamado “príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência”.
Ele não é divino; tem grande poder, mas não é onipotente; exerce influencia em grande escala, mas restrita, Mt 12.29; Ap 20.2, e está destinado a ser lançado no abismo, Ap 20.10.
Sua atividade
Como amplificador do mal, anima os pecadores no mal que estes praticam. Mas são espíritos perdidos e sem esperança. Agora mesmo estão acorrentados ao inferno e a abismo de trevas e, embora não estejam ainda limitados a um lugar só, no dizer de Calvino, contudo, arrastam consigo as suas cadeias por onde vão, 2 Pe 2.4; Jd 6.
Uma colaboração de Jonathans Edwards para o assunto
Não importa quanto as pessoas possam saber sobre Deus e a Bíblia, isto não é um sinal certo de salvação. O diabo antes de sua queda, era uma das mais brilhantes estrelas da manhã, uma labareda de fogo, um que excedia em força e sabedoria. (Isaías 14:12, Ezequiel 28:12-19).
Aparentemente, como um dos principais anjos, Satanás conhecia muito sobre Deus. Agora que ele está caído, seu pecado não tem destruído suas memórias de antes. O pecado destrói a natureza espiritual, mas não as habilidades naturais, tais como a memória. Que os anjos caídos têm muitas habilidades naturais pode ser visto em muitos versos da Bíblia, por exemplo, Efésios 6:12. “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. No mesmo modo, a Bíblia diz que Satanás é “mais astuto” do que os outros seres criados. (Gênesis 3:1, também 2 Coríntios 11:3, Atos 13:10) Portanto, podemos ver que o Diabo sempre teve grandes habilidades mentais e que é capaz de conhecer muito sobre Deus, sobre o mundo visível e invisível, e sobre muitas outras coisas.
Visto que sua ocupação no princípio era ser um anjo principal diante de Deus, é somente natural que compreender estas coisas sempre tenha sido de primeira importância para ele, e que todas suas atividades tenham a ver com estas áreas de pensamentos, sentimentos e conhecimento. Porque era sua ocupação original ser um dos anjos diante da própria face de Deus e porque o pecado não destrói a memória, é claro que Satanás conhece muito mais sobre Deus do que qualquer outro ser criado. Depois da queda, podemos ver de suas atividades como a tentação, etc., (Mateus 4:3) que ele tem gastado seu tempo para aumentar seu conhecimento e suas aplicações práticas. Que o seu conhecimento é grande pode ser visto em quão enganador ele é quando tenta as pessoas. A astúcia de suas mentiras mostra quão sagaz ele é. Certamente não poderia manejar tão bem suas ludibriações sem um conhecimento real e verdadeiro dos fatos.
Este conhecimento de Deus e de Suas obras é desde o princípio. Satanás existia desde a criação, como Jó 38:4-7 mostra: “Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência… Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?” Assim, ele deve conhecer muito sobre a maneira como Deus criou o mundo, e como Ele governa todos os eventos do universo. Além do mais, Satanás viu como Deus desenvolveu Seu plano de redenção no mundo; e não como um inocente espectador, mas como um inimigo ativo da graça de Deus. Ele viu Deus trabalhar nas vidas de Adão e Eva, em Noé, Abraão, e Davi. Ele deve ter tomando um especial interesse na vida de Jesus Cristo, o Salvador dos homens, a Palavra de Deus encarnada. Quão próximo prestou atenção a Cristo? Quão cuidadosamente ele observou Seus milagres e ouviu Suas palavras? Isto é o porque Satanás se pôs contra a obra de Cristo, e foi para o seu tormento e angústia que Satanás assistiu a obra de Cristo desvelada com sucesso.
Satanás, então, conhece muito sobre Deus e sobre a obra de Deus. Ele conhece o céu em primeira mão. Ele conhece o inferno também, com conhecimento pessoal como sua principal residência, e tem experimentado seus tormentos por todos estes milhares de anos. Ele deve ter um grande conhecimento da Bíblia: pelo menos, podemos ver que ele conhecia o suficiente para ver se conseguia tentar nosso Salvador. Além do mais, ele tem tido anos de estudo dos corações dos homens, seus campo de batalha onde ele luta contra nosso Redentor. Quanto labores, esforços, e cuidados o Diabo usou através dos séculos a medida que ludibriava os homens. Somente um ser com seu conhecimento e experiência sobre a obra de Deus, e sobre o coração do homem, portanto, poderia imitar a verdadeira religião e transformar-se em um anjo de luz. (2 Coríntios 11:14) Portanto, podemos ver que não há nenhuma quantidade de conhecimento sobre Deus e religião que poderia provar que uma pessoa tem sido salva de seu pecado. Um homem pode falar sobre a Bíblia, Deus, e a Trindade.
Ele pode ser capaz de pregar um sermão sobre Jesus Cristo e tudo que Ele fez. Imaginem, alguns podem ser capazes de falar sobre o caminho da salvação e a obra do Espírito Santo nos corações dos pecadores, talvez até mesmo mostrar a outros como se tornarem Cristãos. Todas estas coisas podem edificar a igreja e iluminar o mundo, todavia, não é uma prova certa da graça de Deus no coração de uma pessoa.
Pode também ser visto que as pessoas meramente concordarem com a Bíblia não é um sinal certo de salvação. Tiago 2:19 mostra que os demônios realmente, verdadeiramente, crêem na verdade. Da mesma forma que eles crêem que há um só Deus, eles concordam com toda a verdade da Bíblia. O diabo não é um herético: todos os artigos de sua fé estão firmemente estabelecidos na verdade.
Deve ser entendido que, quando a Bíblia fala sobre crer que Jesus é o Filho de Deus, como uma prova da graça de Deus no coração, a Bíblia tenciona dizer não um mero concordar com a verdade, mas outro tipo de crença. “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido”. (1 João 5:1) Este outro tipo de conhecimento é chamado “a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade”. (Tito 1:1) Há um acreditar espiritual na verdade, que é a vivência e será explicado a seguir.
QUAL É A NOSSA DEFESA?
Satanás é como um criminoso na ala dos condenados à morte, que vive um tempo incerto. Ainda que ruja como leão, como tentador insidioso, já foi mortalmente ferido. O mundo está sujeito ao Criador, não ao enganador; ao Redentor, não ao escravizador. Frederick Leahy escreve: “A contra ofensiva de Satanás é tão desesperada quanto ela é feroz. Não podemos acreditar em sua afirmativa de possuir os ‘reinos do mundo’; sua pretensão ao domínio é uma mentira. Ele é usurpador sem nenhuma autoridade. É Deus quem tem o mundo em suas mãos – não esse fingidor mor. No mundo de Deus, Satanás é um impostor, um intruso que não tem direitos. Ele é um parasita.
Cristo venceu Satanás na cruz e na ressurreição, mas Satanás ainda aguarda a execução final. Assim como nós, que somos crentes, vivemos no que os estudiosos chamam de “tensão entre já e o ainda não” da igreja do Novo Testamento (agora estamos salvos, mas ainda não somos aquilo que seremos, quando estivermos no céu fora do alcance de Satanás ). Satanás também vive na era do Novo Testamento em tensão do já e o ainda não . Agora ele foi vencido pela morte e ressurreição de Cristo, mas ele ainda não é o que vai ser no inferno, onde ele será totalmente derrotado e incapaz de sequer ferir o calcanhar da semente da mulher.
Da perspectiva eterna de Deus, o abismo entre o agora e aquilo que ainda não é virtualmente não existe; da nossa perspectiva como criaturas limitadas pelo tempo, sentimos a lacuna entre os dois. Um dia, quando estivermos no céu, essa lacuna aparecerá apenas como um momento passageiro. O abismo é, de certa forma, como o tempo entre raios e trovões. Na realidade, eles acontecem na mesma hora, mas como a luz se locomove mais rápido do que o som, primeiro vemos os raios, depois – segundos depois – ouvimos o trovão. No ministério de Cristo, em sua morte e ressurreição, Satanás caiu. No dia do juízo, ouviremos o trovão da destruição eterna de Satanás. Como crentes que vivem no curto espaço de tempo entre os raios e o trovão, nossa responsabilidade é derrubar as fortalezas de Satanás em nossa vida pessoal, na igreja, e em nossa nação. No poder de Cristo, nosso desafio diário é negar os objetivos de Satanás. Como?
1. Vivendo pela fé;
2. Produzindo frutos;,
3. Tornando conhecidas aos outros as verdades de Cristo e do seu vitorioso evangelho.
Resolva viver conforme a sua identidade em Cristo
Primeiro vamos lembrar de algumas verdades:
• A Bíblia é a cédula de identidade onde você conhecerá a Cristo. Use-a como defesa, use- se apropriando por fé e arrependimento.
• A Fé vem de ouvir Palavra de Deus.
• A Palavra de Deus é ouvida, quando você lê a Bíblia, sob a iluminação do Espírito Santo.
• Sem leitura, sem fé viva.
• Sem fé, você não acreditará que Jesus se tornou seu fiador e assumiu a sua vida.
• Sem sua identidade, você será uma presa fácil para Satanás e seus demônios.
Em Romanos 6. Paulo resume o que está dizendo no versículo 11: “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus”. No versículo 22, Paulo diz que como cristãos, fomos libertos do pecado, e nos versículos 7 e 11, ele explica que isto acontece porque morremos para com o pecado. Estar livre do pecado é fundamentado em nossa nova identidade como crentes cristãos. Não podemos continuar vivendo em pecado porque, por definição, morremos para o pecado (v. 2). Nos versículos 3–5, Paulo apela para o batismo. Fomos batizados em Jesus Cristo, que inclui união com a sua morte e ressurreição. São estas as realidades que dominam nossa nova identidade. Para verdadeiros crentes, não existe nada mais importante para entender, quando perguntamos quem somos, do que nos ver como pessoas que morreram para o pecado, em união com Jesus Cristo, e foram ressuscitados para a novidade de vida. Paulo fala do pecado, em Romanos 5 e 6, não simplesmente como atos que fazemos, mas como um opressor que assombra nossas vidas. Em Romanos 5.21, Paulo deixa implícito que sobre nós reinava o pecado até a morte, como se fosse um monarca. Diz ele: “a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor”. Então, em Romanos 6.14, Paulo diz: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça”. Noutras palavras, o pecado governa como tirano as pessoas. O versículo 13 continua: “nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. Aqui, Paulo mostra o pecado como uma espécie de general de cinco estrelas a quem as pessoas oferecem seus corpos como armas. Finalmente, no versículo 23, Paulo diz: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Por natureza, o pecado é um monarca (tipo de rei) que quer governar sobre nós (5.21), um tirano a nos rebaixar (6.14), um general que quer usar nossos corpos como armas (6.13), e um tipo de patrão que paga o salário da morte no final do dia (6.23). Em todas essas imagens, Paulo mostra o pecado como um chefão e mestre reinando sobre nós. Ele não limita pecado a coisas que fazemos ou nossa falha em fazer o que é certo, mas revela o pecado como sendo um poder que prende nossas vidas, nos dominando e escravizando. Paulo diz: “Amigos cristãos, todos nós fomos batizados em Cristo, que quer dizer que também fomos batizados em sua morte. Jesus sofreu na cruz, colocando-se debaixo do reinado do pecado. Mas com a sua ressurreição, quebrou o poder do pecado; emergiu vitorioso sobre o pecado. A sua santidade destruiu os poderes que o seguravam e quebrou as correntes da morte que o mantinham cativo. Em sua ressurreição, Cristo superou a consequência do pecado, da morte e de Satanás. Nós, que estamos unidos pela graça a Jesus Cristo, também compartilhamos dessa vitória sobre o domínio do pecado. Fomos libertos da autoridade do pecado. O pecado não precisa mais prender nossa vida, nos dominar e nos escravizar. Paulo não diz que os cristãos não continuarão a cometer pecados isolados. Não está afirmando que os cristãos são perfeitos e isentos de pecados. O que está dizendo é que todo crente em Cristo, unido a Jesus Cristo, está livre do domínio, autoridade, governo e reino do pecado, porque Deus tirou os crentes do reino das trevas e os transportou para o reino de seu amado Filho. Paulo diz aos cristãos romanos e a nós também: “Não fiquem confusos quanto a qual reino você pertence, quando for tentado a pecar; reconheça que você pertence ao reino de Cristo”.
Veja aqui algumas verdades práticas:
1. Tenha confiança na Bíblia. Ela não erra e é fiel.
2. Se apegue ao ocorrido na Cruz, onde Satanás foi vencido;
3. Diga ao pecado e a Satanás que vá embora: a. ‘Vocês não são mais meus mestres; vocês não me recompensam mais com seus salário, não são mais meus reis, e eu não sou mais escravo da sua tirania. 4. Reafirme quantas vezes for necessário que você foi assumido por Jesus Cristo; ele é seu Soberano. Você morreu para o domínio do pecado e esta livre das suas tentações e armadilhas.
5. Lute como Jesus, em Jesus contra todo movimento do pecado e do diabo/
6. Se perder uma batalha, lembre-se que você tem um advogado. Advogado é alguém que fala por você, pois você não pode falar por si ante ao Juiz. Quem é seu advogado de defesa? JESUS. Por isso Ele sofreu! Para te defender. Então vá, confesse e seja honesto
com seu DEFENSOR.
Agora, talvez você pense: “O que Paulo está dizendo é difícil sentir. Eu não sinto que estou livre do pecado”. Mas também existem horas em que não sentimos nossa nacionalidade ou nosso estado civil, ou nossa filiação. No entanto, estes papéis são realidades fundamentais de nossa vida, e elas têm toda espécie de implicações para o modo como nos comportamos. Da mesma maneira, Paulo diz: “Amados, se somos casados com Jesus Cristo e ele nos levou, mediante a sua morte, para a novidade de vida, então é esse tipo de pessoa que somos. Reconhecer este papel vai afetar profundamente nossa maneira de viver. Independente como você se sente, Paulo diz que você morreu para o “velho homem” do pecado dentro de si (Rm 6.6). O “velho homem” se refere à nossa natureza pecaminosa que temos, devido ao pecado de Adão. Agora que nos unimos a Cristo em sua morte e ressurreição, o velho homem Adão não reina mais em nós. Cristo, o segundo Adão, substituiu o primeiro Adão. Já que você não está mais sob Adão, mas está em Cristo, sua vida não é mais dominada pelo pecado, vergonha e culpa. Os efeitos do velho Adão podem ainda estar em nós, mas não dominam mais nossa vida. O que agora nos domina é Deus, que nos faz crescer como nova criatura em Jesus Cristo (2 Co 5.19). Nossa vida como cristãos testifica que não estamos mais dominados por aquilo que éramos em Adão, mas pelo que Jesus Cristo fez por nós. O que Jesus fez por você permeia cada vez mais o seu ser, até que um dia, Ele será tudo em você, e você será pleno Nele.
O ponto de Romanos 6 é que não temos nenhuma obrigação de ceder às tentações de Satanás, porque ele não é mais nosso chefe, nem dono de nossa casa, muito menos nosso Pai. Para nós que estamos em Cristo, ele é um inimigo vencido. Isto nos liberta.
Você realmente esta assumindo esta identidade que te liberta?
Então pense comigo: quando a Emancipação dos Escravos foi assinada, em 1863, livrando todos os escravos dos Estados Unidos, muitos deles não entenderam imediatamente a mensagem. Eles ainda pensavam e agiam como escravos.
A carta de libertação escrita pelo sangue de um homem livre que foi açoitado como escravo está gritando
“Não sejam assim, pois, pela graça de Deus, eu os tornei em MIM homens livres. Quando Satanás vier e te tentar, fazendo pergunta sobre sua paternidade, sobre sua identidade e tentar fazer voltar à escravidão do pecado, ore:
‘Diabo, você veio ao endereço errado. Se me quer, vai ter de falar com meu Senhor que está no céu, pois Ele vive em mim e pertenço a Ele. Agora, tenho outro Senhorio. Ele é meu Rei e devo toda minha obediência, gratidão e adoração a Ele, pois além de Rei Ele é o meu Pai. ELE REALMENTE ME AMA COMO EU SOU, PORQUE JESUS É POR MIM. Satanás, você não é mais proprietário de minha vida; não te devo nada. Quanto a mim, estou decidido a viver a vida de um pecador salvo, livre, com minha nova identidade, mesmo que seja entre raios e trovões””.